sexta-feira, 26 de março de 2010

Mulher x Homem

Vou começar esse post com um frase bem clichê: "As mulheres são terríveis, mas não há como viver sem elas". Coloco essa frase de início, pois não quero que a frase sirva de conclusão. Disso todo mundo já sabe, mas aqui vai a minha revolta.

As mulheres são lindas e, sim, os homens nunca conseguirão viver sem elas. O problema na humanidade está bem aí, nesse exato ponto, pois, por mais que sejamos pisoteados e massacrados por uma mulher que gostamos, ainda vamos gostar delas independente de tudo! Somos servos delas!

Ah, pelo amor de deus, isso é tudo mentira...

Não é não.

Então prove!

Provas? Beleza!

As únicas pessoas que gostam dos homens de verdade são os... gays. Sim, só os gays. As mulheres olham para os homens com segundas intenções que vão muito além do simples romance Bela-Edward ou de umas boas horinhas na cama. Como já saiu em pesquisa, o campo de visão da mulher é bem maior do que o do homem, o que favorece em muito a sua percepção. Enquanto tudo o que homem quer é ver a "tessalhilha" da sua mulher, tudo o que ela quer é saneamento básico, digamos assim.

Outra coisa: sempre fazemos a vontade delas. Se ela pede cinco minutos, nos cedemos. Se ela pede um tempo, nós cedemos o tempo. Se ela pede que você se afaste dela, você se afasta. E por que o homem faz isso? Ele faz porque tem esperança de que o tempo dê uma refrescada na mente da mulher e faça ela mudar de ideia. Pra que isso? Oras, pra eles voltarem a se relacionar!

O homem sempre vai atrás da mulher que ama, mas a mulher vai atrás do homem que lhe favorece. Quer dizer, isso pra casar, pois aqueles "peguetes" de balada servem apenas para o momento, e não para a vida toda. Somos tratados como lixo descartável por elas.

E o que pensamos disso? Achamos o máximo, já nos acostumamos!

O homem é tudo igual mesmo, não há dúvida... Vão sempre correr atrás de um rabo de saia querendo ver o que tem embaixo dela. Quando se vê um par de pernas, então, o homem se perde e faz uma burrada pior que a outra.

Para terminar esse post, vai uma frase que não é tão clichê assim, aliás, acho que ninguém conhece:

Quem manda na relação é a mulher, não o homem. Quem define se a relação tem fim ou não sempre será a mulher, e o homem vai ter que aceitar a decisão independente de qual seja a sua vontade.

O porquê disso? Por que somos TOTALMENTE submissos à elas, aí está o fundamento da frase As mulheres são terríveis, mas não há como viver sem elas". Elas nos moldam, e sentimos falta disso.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Como é o fim de uma amizade

Ninguém consegue viver sem amigos, no entanto, nem sempre conseguimos encontrar os amigos perfeitos. Se pararmos pra pensar, são muitas as pessoas no mundo, então nunca saberemos se aquela pessoa do nosso lado é o nosso amigo pra toda vida ou não.

Reduzindo um pouco a dimensão do negócio, às vezes, ou sempre, a gente encontra colegas que, muitas vezes, temos coragem de chamar de amigos. Há uma fraca confiança nessa relação, eu conto com você, você conta comigo, a gente joga um pouco de conversa pro ar e está tudo certo.

Chamamos essas pessoas de "amigos".

Mas, como sempre, a gente percebe que os nossos pais sempre têm razão.

Você confia piamente numa pessoa. Ela chega pra você e fala "Não existe amigo melhor do que você", e você acredita, seu ego vai nas alturas. Você gosta de estar ao lado da pessoa, gosta de conversar, confidencia seus sentimentos, e chega uma época em que você se decepciona.

O_O
Como assim?

"Pare de fazer isso senão não falo mais com você" a pessoa te diz. Não há nada de mais nessa frase? Oh, há sim.

E o papo de que você era o melhor amigo que ela tinha e que, como você, não existia igual, hein? Aquilo tudo era mentira? Era sim.

Existe uma questão na amizade que é muito interessante: o que sentimos por um amigo é amor, e eu já falei isso. No entanto, se um amigo meu toma coragem e aponta o dedo pra minha cara dizendo que vai parar de falar comigo se eu continuar fazendo uma coisa tão banal como acessar o twitter (sim, foi isso que me falaram: "Pare de acessar o twitter, senão eu paro de falar com você". O porquê disso não vem ao caso agora), é porque não há e nem nunca houve amor nessa relação.

Fácil, fácil, uma amizade acaba.

Existem palavras que, se ditas na hora errada, tem um peso grande e uma verdade obscura em sua semântica. Pode até ser que digam pra você que aquilo foi brincadeira, mas, como uma amiga minha disse, toda brincadeira tem o seu fundo de verdade. Se a pessoa me falou que não falaria mais comigo, é porque, sim, ela não vai mais falar comigo.

O que fazer, então?

Cortar relações antes que haja argumentos que te faça mudar de ideia. É preciso ter determinação quando se toma uma decisão e se a sua decisão é parar de falar com uma pessoa, pare independente de qualquer coisa que ela lhe diga. Pode parecer infantil, mas, como a Lady Gaga disse, "A confiança é como um espelho: você pode consertar se quebrar, mas você ainda vai ver a porra da rachadura em seu reflexo". O que isso significa?

Você pode até voltar a falar com a pessoa, mas o rastro da sua tristeza estará sempre lá. Para parar com esse sofrimento, apenas corte a relação. Apenas isso.

Essa é uma nota que escrevo pra VOCÊ, pois a amizade com você acaba aqui.

terça-feira, 16 de março de 2010

Ocidental - Oriental: Diferentes ao extremo!

O mundo é incrivelmente grande. Não há como descrever essa imensidão. E, por ter diversas regiões, cada população foi se moldando a características peculiares, adquirindo seus costumes próprios, seus sabores preferidos, suas formas de construções e não é possível dizer que uma cultura seja igual a outra, pois não é.

Pois é. Vivendo uma cultura ocidental fortemente influenciada pelos nosso amigos do hemisfério Norte, acabamos estranhando outras culturas que não são iguais as nossas. Preconceito? Não. É perfeitamente aceitável estranhar algo que não lhe comum, afinal, essa coisa não é comum.

Mas a diferença é gritante.

Vamos falar sobre cultura pop em geral, que engloba música, cinema, games, livros etc. E a comparação que vou fazer é entre a cultura oriental e a cultura ocidental.

Se tiver tempo, assista essas duas cenas de luta que eu encontrei no youtube:

Cena de Oldboy (filme coreano):




Cena de Matrix (filme norte-americano)




Pra quem não assistiu, trata-se de lutas com um monte de gente!. Sim, o herói, no caso do Oldboy o próprio Oldboy contra um monte de gente e no caso do Matrix o Neo contra diversos Agentes Smiths, luta com toda a garra que tem, querendo, por tudo vencer a batalha. Mas a partir dessas imagens, pode se perceber muita coisa a respeito das diferenças de cultura no cinema.

  • Você vê que na cena do Matrix, o Neo está todo estiloso, em preto, pássaros negros voam ao redor, ele luta de forma impassível, como se estivesse apenas cortando um frango em cima da pia. Enfim, nenhuma gota de suór lhe é fisgada, fora que o cara é O CARA lutando, tipo, quase não apanha e consegue sair de qualquer armadilha que lhe é imposta. E, como sempre, seu humor não se varia, ele está sério. Provavelmente deve estar pensando "Não estou fazendo mais que o meu trabalho."
  • Já no Oldboy, o cara luta de verdade! É uma cena sem cortes! Tipo, o cara esta´furioso, ele bate e você que ele quer ganhar a luta porque não quer morrer, e não porque quer se mostrar o cara mais importante na parada! E a maioria dos filmes orientais são assim! Não há estilo, não há bombas explodindo enquanto o heroi anda em câmera lenta, há apenas uma história forte, geralmente com muito drama, e extremamente realista! O Oldboy quase morre lutando, e ainda vence aquele monte de panaca!
Mas, cá entre nós, a luta dele é, de longe, melhor que a do Neo.

  • Num filme como esses, pra que se coloca um galã como o Keanu Reeves? Pro negócio ficar mais hollywoodiano, oras! Um cara bonitão, lutando de forma misteriosa com vários ângulos de câmera animais valoriza o filme e faz com que todos queiram assistir! E só existe uma certeza nesses filmes americanos: o herói sempre vai ganhar, não há dúvidas.
  • Nos filmes orientais, não. Há uma visão mais realista, oos dramas são mais profundos. Assistindo a esse Oldboy, eu quase chorei, porque você vê que o cara sofre! Não existem discursos mela-cueca, onde fica-se falando sobre honra e poder, justiça e blá-blá-blá, só existe uma vida comum e um cara buscando a sua paz! Putz, não tem nem comparação!
Ou seja, por essas duas cenas pode-se concluir facilmente o mundo em que vivemos: Os ocidentais gostam dos caras que são fodas e sempre terão certeza de que ele vai ganhar, e os orientais gostam da surpresa, gostam de saber se o mocinho se ferra ou não, o que é bem mais divertido.

É tão fácil chegar a diversas conclusões só interpretando vídeos...

É isso aí, e eu super indico o filme Oldboy, que foi a principal inspiração pra esse post. Falousses e até mais! ;-P

P.S.: Tá, esse não foi o melhor dos meus posts, mas, acreditem ou não, o meu clima foi cortado várias vezes de tanto que me chamaram. Nenhum criatividade resiste à tantas interrupções.

sexta-feira, 12 de março de 2010

História sobre Histórias (?)

Estava eu em casa ontem, sozinho, zapeando na televisão, quando meu primo, de 14 anos chega. Ela é um garoto um tanto quanto hiperativo, viciado em jogos de computador e ansioso ao extremo.
Já fui avisado de que não é bom deixá-lo jogando enquanto estiver em casa, então, para distraí-lo, continuei com a televisão ligada enquanto assistíamos Everybody Hates Chris, ou qualquer coisa que lembre isso. O seriado é divertido, até me arranca umas gargalhadas, e nós prosseguimos assistindo, rindo e conversando, até que o último episódio acabou e um jornal sensacionalista começou em seguida.

Eu tenho um ódio especial por jornais sensacionalistas.

Então, para não ter que ver desgraça dos outros, mudei de canal, voltando a zapear. A ansiedade do meu primo já estava num nível terrível, onde ele piscava muito e não parava de mexer a cabeça. Com certeza, ele tinha em mente que, a qualquer momento, eu ligaria o meu PC e jogaríamos
Max Payne 2 ou Tomb Raider Lengends, mas essa não er auma das minhas vontades. Continuei zapeando, até que achei um canal interessante, chamado NGT (não me lembro o que significa a sigla), canal 48 UHF, pelo menos aqui em São Paulo. E nele estava passando um anime chamado Evangelion, onde havia lutas de robôs enormes, os chamados mechas, e alunos numa escola com hormônios a flor da pele.

Eu deixei no canal. Estava achando interessante. Era o típico anime que fazia muito sucesso nos anos 80, o início dessa febre por todo o mundo, e a história parecia, de fato, interessante: era engraçada, tinha ação e entretia de verdade. Mas meu primo começou a coçar os olhos e a piscar mais do que nunca, e se revirava na cama de uma forma estranha, demonstrando mais do que ansiedade, quase um nervosismo. Aquilo estava me deixando irritado.

Foi então que ele se pronunciou:

- Você está gostando disso?

- Sim, estou sim. - respondi, humildemente.

- Mas como? Como você pode estar gostando disso?

- Estou gostando da história, oras. Fora que eu gosto do traço que o mangá tem, eu me divirto assistindo.

- Nossa... - Ele disse, esfregando mais uma vez os olhos. - Você assistindo isso quando se existe um monte de coisa melhor pra fazer? Cê é louco...

- O quê, por exemplo? - perguntei, embora já soubesse que a resposta seria algo relacionado à computador e jogos.

- Não sei. - Foi o que ele respondeu, mas eu sabia que sua mente dizia Você tem um computador mega potente que funciona uma pá de jogos e fica assistindo animes dos anos 80 e ainda diz que está gostando? Você só pode estar maluco!

Foi esse momento que me deu inspiração para escrever o post. O fato é que muita gente, principalmente gente da minha família, me acha estranho por conta dos hobbies que tenho. Ao invés de uma boa noitada, prefiro ficar em casa assistindo a um filme ou lendo a um bom livro. Quando viajo, sempre levo o livro que estou lendo. Meu salário, em boa parte, é gasta com coisas para ler, enfim, eu gosto muito de acompanhar histórias, e não há como mudar isso em mim. Se eu falei que estava gostando do anime naquele momento, é porque, de fato, eu estava gostando.

Mas existe gente que prefere uma boa diversão mais fácil, relacionada a jogos, internet ou pornografia. Acontece que eu prefiro coisas mais saudáveis, que não me prejudicam ou que podem me comprometer. Estou errado por causa disso? Se eu olhar no eu interior e ele me dizer que estou bem, não. Tendo essa resposta pra mim, o que importa o que os outros digam? De certo, nada. Sigo em frente e faço as coisas que gosto de fazer, me importando, primeiramente, comigo, pois se o que queremos é ser feliz, temos que ser egoístas e se importar apenas com o que pensamos. De resto, a gente empurra com a barriga, trabalhando sempre a nosso favor.

Não existe pessoa mais importante do que nós mesmos. Quer dizer, é isso o que eu penso...

Final da história, o Franklin, meu primo, me olha com uma cara estranha, me encarando com os olhos que não paravam de piscar, e diz pra mim:

- Se eu estivesse em casa agora, eu estaria assistindo Malhação.

Fiquei boquiaberto. Eu quis morrer. Malhação?


P.S.: Prometo que postarei mais a partir de agora, mas preciso de umas ajudas, também... Se quiserem...