segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Saga da Minha Vida e a Sua Autora

Essa é Joanne Kathleen Rowling:


Você pode não conhecê-la (em que mundo você vive?), mas essa é uma das mais bem sucedidas escritoras do mundo. Não sabe o que ela escreveu? A foto é auto-explicativa: ela escreveu a saga Harry Potter, saga que já vendeu quase quatrocentos milhões de livros. Pra se ter uma ideia, é como se casa pessoa do Brasil tivesse comprado, pelo menos, dois livros dela. Pensando nesse sucesso, ninguém resolve pensar no passado dela.

Pois é, mas essa mulher tem uma história de vida tão inspiradora que eu gostaria muito de dedicar um post inteiro somente a ela para demonstrar o quanto eu a admiro.

Pode não ser o seu caso, mas JK foi a responsável por fazer com que muitas crianças e adolescentes passassem a gostar muito de ler (é, se você gosta de Crepúsculo, a culpa é da JK), inclusive eu, que não via beleza numa leitura. Mas saiba que chegar nesse sucesso todo não foi fácil.

Certo dia, assistindo a um programa da NGT que estava mostrando a vida dela, eu descobri muitas coisas a seu respeito, e fiquei estupefato com o que descobri. Portanto, o motivo que me leva a dedicar esse post a ela e que fez com essa mulher se tornasse a principal fonte de inspiração da minha vida vem logo a seguir.

JK era professora, morava num bairro suburbano da Inglaterra, era formada em Letras e nem por isso era uma pessoa de sucesso. Estava grávida, de repente teve sua família e, no mesmo tempo, perdeu o emprego. Como forma de ganhar dinheiro rápido, JK escreveu um romance que bolou de uma vez só enquanto vagava de trem, descendo na King's Cross com a história montada na mente. Para não acordar a filha que acabara de nascer, ela ia até um Café mais próximo e digitava, escrevendo com pressa pois precisava pagar as contas.

Ao terminar a escrita, mandou para editoras, mas nenhuma aceitou, julgando que a história de Harry Potter era absurda demais para ser lançada. Depois de um longo tempo, a Bloomsburry aceitou a história e resolveu publicá-la.

O resto da história vocês conhecem.

Agora, o que me fez ser fã de verdade dela é o cuidado que ela teve em criar a história, uma saga de sete livros onde nada acontece por nada. Ficou rica quando mais precisava, o que significa que ela merece.

Ela a maior inspiração da minha vida e, quando escrevo, tenho que confessar que escrevo pensando nela. Sei que sofrerei as mesmas decepções que ela, mas na hora certa sei que tudo vai dar certo.

E nesses dias, pesquisando um pouco mais a respeito dela, descobri que temos algo em comum: a solidão. Mas essa solidão, depois que parei para pensar, é comum para escritores, apesar de eu não me considerar um escritor Escritor.

Ao ser perguntada se escreveria mais algum livro após terminar Harry Potter, JK falou que não quer escrever mais nada. O porquê disso é simplesmente porque ela sentiu os piores sentimentos que uma pessoa pode sentir ao escrever, ressaltando principalmente o quão ruim foi se sentir solitária. Agora que terminou Harry Potter, ela não pensa em escrever mais nada porque não quer sofrer novamente o que sofreu nesses dez anos.

Mas eu te entendo, JK. Apesar de tudo, você fez história e marcou seu nome na história do mundo. Você não precisa fazer mais nada para ganhar notoriedade.

Se eu pudesse encontrá-la algum dia, eu falaria "Obrigado por tudo", por mais que ela não pudesse entender.

P.S.: Experimente dedicar todo o seu tempo livre para terminar um livro e você saberá o que ela sentiu. Experimente gastar um ano da sua vida para concluir uma história. Experimente.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Vegetarianismo e o Sentimento

Certo dia, enquanto estudava com meus amigos para uma prova, lemos uma pergunta que falava sobre as mais diversas habilidades que os animais têm, como voar, nadar, cavar, cantar, enfim, várias coisas que eles fazem bem e que o ser humano pode até fazer, mas não com a mesma eficiência e precisão com que os nossos amigos animais fazem. Ainda lendo a pergunta, nós rimos e, do nada, eu resolvo comentar:

- Caramba, falando desse jeito, até parece que o ser humano não serve para nada.

Meus amigos riram ainda mais.

No entanto, um tempo depois, e quando digo um tempo quero dizer dias depois, voltei a pensar no assunto e, sem mais nem menos, cheguei a uma nova conclusão. O ser humano pode até não voar, nadar, cavar e cantar como os animais, mas ele tem uma habilidade que é, de longe, bem melhor do que todas essas: a de pensar. Chegando à essa conclusão, comuniquei-a aos meus amigos e, sim, eles concordaram comigo.

Com esse pensamento em mente, tentei ir mais a fundo no assunto e cheguei à mais ideias inimagináveis. Outro exemplo é que o ser humano sente, tem emoções, diferente dos nossos colegas animais.

Sentimos um aperto no coração quando perdemos algo ou alguém que tanto gostamos, rimos se achamos algo engraçado ou imprevisto, sentimos um medo que é capaz de dilatar as nossas pupilas e fazer nosso coração bater mais rápido, pensamos dez palavras por segundo quando procuramos soluções para os nossos problemas, e os animais não assim. Eles até podem demonstrar reações, e são apenas reações instintivas, algo que faz parte do nosso instinto de sobrevivência, o medo de morrer e outras coisas mais.

Portanto, com uma conclusão dessas posso afirmar com certeza que os animais não sentem? Posso.

Escrevi esse texto todo, explicando os sentimentos humanos e os animalescos, com o único intuito de criticar o vegetarianismo. Tudo bem se você não gosta de comer carne por causa da sua saúde e tals, mas falar que não devemos matá-los para fazê-los de alimentos quando sabemos que os leões matam as zebras, as baleias matam os atuns, os cachorros matam os ratos e tudo com o único objetivo de se alimentar é PURA hipocrisia.

Dizer que o ser humano pode ter outros hábitos alimentares e que pode facilmente largar da carne pode até ser válido, mas usar argumentos como "os animais também têm sentimentos" ou "temos que amar os animais, e não comê-los" é eufemismo.

Temos caninos como os leões, cachorros e outros animais justamente para rasgar a carne com ferocidade, e não para mordiscar talos de aipo.

Por enquanto, a minha conclusão é essa.

P.S.: Se você achou esse post inútil, diga-me. Não vou escrever mais coisas assim, eu prometo, mas esse é um desabafo.