quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Coisas que vou lembrar de 2009 e que foram extremamente marcantes pra mim...

Serei sincero nessa minha lista abaixo:
  • Medo de estudar a noite;
  • Começo oficial de uma nova rotina de trabalho;
  • Comecei a entrar mais no orkut;
  • Comecei uma conta no twitter;
  • Larguei de vez a minha conta no neopets;
  • Ganhei cinco livros de aniversário;
  • Descobri que a minha melhor amiga estava ficando com um menino. Descobri isso através de terceiros;
  • Descobri que meu melhor amigo estava namorando e não tinha me contado;
  • Aprofundei e ampliei os temas que converso com outra melhor amiga minha, a Synnah;
  • Passei um ano inteiro sem escrever um romance sequer;
  • Aprendi e melhorei as minhas técnicas no mangá;
  • Descobri que não posso confiar inteiramente nas pessoas;
  • Descobri pessoas interessantes no twitter (@scarythoughs e @karanmelo, principalmente);
  • Li livros enormes;
  • Li muito mangá...;
  • Gastei um dinheiro impagável;
  • Terminei o Ensino Médio;
  • Fiz a minha inscrição na faculdade;
  • Fiz o enem;
  • Aliás, foi o ano que eu mais fiz testes;
  • Fui em um sítio louco;
  • Faltei um dia pra praia com os amigos;
  • Aprendi o verdadeiro valor que um primo tem (essa é pra você, Marina ^.^)
  • Descobri ótimas bandas e ótimos cantores, como o Van Canto, a Pixie Lott etc.;
  • O THE KILLERS LANÇOU UM DVD! e;
  • Muitas outras cositas mais...
Mas o importante de tudo mesmo não é esse post, e sim os posts anteriores desse ano. Eles sim dizem muita coisa sobre o que estava acontecendo comigo.

E assim 2009 acaba... ADEUS, 2009! VOCÊ FICARÁ NA MINHA MENTE!!!!

P.S.: 2009 vai ficar na minha mente, mas nem por isso foi um dos anos mais importantes da minha vida.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

NATAL

Então é natal...

É natal, pessoal! Que maravilha! Época de felicidade, muita comida, encontrar os amigos, enfim, tudo de bom pra essa época!

É por isso que, nesse quem sou eu, eu queria muito desejar a todos vocês um...

FELIZ NATAL!

É isso aí
............................................................................................................
............................................................................................................
............................................................................................................
............................................................................................................
............................................................................................................
............................................................................................................
............................................................................................................

Pensando bem... Como é que podemos ter um bom, ou melhor, feliz natal?

Não há como! Oh, meu deus! Sejamos realistas!

Como teremos um bom natal quando acredita-se que o mundo irá acabar em 2012? Pensem, como vamos ter um bom natal com tanta gente fanática por Crepúsculo vagando por aí? E pior, como teremos um bom natal sabendo que, por mais que se idealize isso, não conseguiremos fazer com que o Brasil seja um país de primeiro mundo? Como poderemos comemorar?

Como EU posso comemorar sabendo que não consigo dormir por causa dos meus vizinhos impertinentes? Como vou conseguir comemorar sendo que estou deixando muita coisa sem terminar pra trás? Como poderei estar feliz nesse dia sendo que, quando tudo acabar, a monotonia e a rotina vou prevalecer?

Pessoal, não há motivo para comemorar o natal! Não existe feliz natal, isso é hipocrisia! Não acreditem nisso, por favor!

Retiro o FELIZ NATAL que coloquei acima. Espero que ninguém tenha levado a sério...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Homens Fortes!

Os homens não são robôs, eu já queria começar a minha tese assim.

Acontece que, sempre que escrevo, escrevo sobre algo que vejo, algo que aconteceu, seja comigo, seja com outra pessoa, e isso desde a época em que eu tinha o blog do Tymothy Smart, onde eu fazia um personagem que contava as histórias dele. Não durou muito, porque acabei sentindo a necessidade de escrever em prosa, não em narração.

Acontece, então, que esse semana ouvi uma frase que não me agradou muito... Não agradou mesmo. Se existe uma coisa que mais me irrita nessa vida, além de ficar com fome ou com sono, é a mania de estereotipar. Convenhamos, aqui, que estamos no século XXI, então isso acaba sendo um coisa extremamente retrógrada. Fora que é de conhecimento de todos que estereótipos são, na verdade, preconceitos disfarçados. Ou é isso, ou então você usa isso a seu favor, como aconteceu comigo.

Não a meu favor, mas usaram, entendeu?

Eis que, numa bela tarde de sol, eu vou buscar a minha cesta de natal aqui da empresa. Eu ia com umas meninas aqui do lado, que trabalham comigo, e a cesta era pesada pra burro! Eu não ia MESMO carregar pra elas, porque, convenhamos mais uma vez, ninguém merece carregar mais de 40 quilos (não estou mentindo) durante quatro viagens. Fora que o lugar era longe, então meus braços ficaram doendo.

Então, eis que a pérola surge de uma das bocas de minhas colegas de trabalho: "Ah, Rennan (meu nome verdadeiro), pelamor de deus, né? Você é homem! Você tem que carregar peso!".

Quem me conhece, deve imaginar a cara que eu fiz.

Para retrucar, respondi: "Mas ser homem não quer dizer ser burro de carga, é?". A essa altura, eu já estava bufando de nervoso. Ela, que não é boba nem nada, respondeu: "Mas a força de um homem é maior que a força de uma mulher." Ah é? Vai vendo...




Acontece, também, que as mulheres adoram tirar vantagem de um estereótipo que foi inventado desde a antiguidade. Se os homens bem pensassem, não se deixavam levar por burros de carga, pois as mulheres têm força sim, isso é inegável, embora elas só queiram usar quando lhes convém.



Mas o principal objetivo desse post é criticar esse estereótipo. Homens também são gente, assim como as mulheres. Eles têm vontades, não gostam de fazer certos tipos de coisas, como trabalhos braçais, e acabam fazendo só porque a sociedade impõe. Os homens também têm sentimentos, choram quando é preciso, precisa de um ombro amigo pra desabafar, e isso não se trata do seu lado feminino, e sim do lado HUMANO dele, que precisa viver a sua vida, e não só viver a serviço de alguém.

Pensem bastante, vocês mulheres, antes de exigirem certos tipos de coisa de um homem. Antes de o fazer, pense se você própria iria gostar de fazer aquilo que ele está fazendo. Não trate seu marido, namorado, ficante ou amigo como um burro de carga, pois ele não o é.

P.S.: Não sou machista. Assim como estou defendendo o lado dos homens, tenho fortes argumentos para defender o lado das mulheres também.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Beleza (in)Comum

"Eu a observava atentamente. Ela não me olhava, então eu tinha toda liberdade para olhar qualquer parte de seu corpo que me conviesse. Nunca me senti tão livre a tal ato. E eu o fazia.

Era uma mulher comum, mas com algo sutil. Ela era comum, mas não era como as outras. Tinha a pele branca, algo comum, tinha os cabelos pretos presos num bico de papagaio, o que era comum, e estava séria, como todos ali, naquele lugar. Mas havia algo nela, algum detalhe, que fez com que ela me chamasse atenção. Naquele momento, eu resolvi que ia descobri-lo.

Seus olhos eram grandes, mas não enormes. Eram de um tamanho bom, bem situados em sua bela cabeça oval, e eram negros, a não ser pelo pequeno brilho provindo da janela que o fazia brilhar. Não era tão notável, mas era um detalhe. Estavam vidrados, olhando para algum ponto no cenário. Não se sabia ao certo que ponto era esse, talvez nem ela soubesse.

Baixei o olhar. Como todo homem, dei uma olhada em seu decote, que era discreto, mas nem por isso feio. Seus seios não eram grandes, eram comuns. Assim como toda a sua silhueta. A blusa os cobria levemente, sem se preocupar com nada.

Então ela desviou o olhar e olhou pra mim. Na verdade, não creio que estivesse mesmo olhando, talvez apenas tenha pousado seus olhos em mim. E franziu levemente a testa. Ela estava irritada, a partir daquele momento eu pude perceber, mas eu tinha certeza que o motivo de sua irritação não era eu. Não... Não era mesmo...

Gradativamente, seus olhos foram ganhando brilho. Não, eles não ficaram bonitos... Ficaram tristes. Sua testa, até então levemente franzida, franziu-se mais...

E uma lágrima escorrei pela sua face.

Meu coração doeu. Até então, aquela mulher de beleza única, embora comum, que eu tanto estava admirando, estava aparentemente feliz... A verdade é que não estava. Naquele momento eu consegui sentir a sua dor. Seja lá o que estivesse passando na mente daquela garota, estava deixando-a muito triste... Eu tinha que lhe falar algo, não podia deixar que essa oportunidade escapasse...

Nunca podemos deixar que uma pessoa triste continue triste. Isso é sofrimento...

Levantei-me do meu banco e fui em direção a ela, mas ela me fez hesitar. Levantou sua mão como em sinal de PARE, se virou revirando os olhos e limpou o rosto. Assim, foi embora, me deixando parado naquela esquina enquanto atravessava a rua.

Demorei muito tempo para tirá-la da minha mente. Digamos que a sua beleza não combinou com aquele seu olhar triste. Aquilo não fazia parte dela. Pelo menos durante uma semana eu pensei muito nela e queria muito que aquilo que estava machucando-a por dentro não a machucasse mais. E que não tivesse mais motivo nenhum que a levasse a ofuscar aquela grande beleza incomum."

Escrever

Hoje vou escrever sobre escrever, o que a gramática chama de Função Metalinguistica. Mas não vou escrever sobre o ato de escrever em si, mas sobre toda a aura que envolve esse ato.

Eu escrevo porque sinto vontade, isso é inquestionável. Escrever faz com que eu descarregue vários sentimentos bons, ou ruins, que eu possa estar carregando nas minhas costas. Desde raiva, tristeza, até alegria, criatividade, tudo é válido pra quem gosta de escrever.

Muitos ainda dizem que escrever é uma válvula de escape pra quem precisa desabafar. Talvez seja esse motivo que leva muitas pessoas a criarem seus blogs pessoais e divulgá-los, pois há mesmo essa necessidade de que outras pessoas leiam o que você pensa.

Você deve estar se perguntando "Tá, mas por que, então, você não fala isso cara a cara pra quem você conhece?" e eu te respondo: Você, que está lendo isso aqui, acha mesmo que gostaria se eu te falasse frente a frente todas essas palavras?

A resposta é não. É um saco, não tem graça. Por isso que existem diversos públicos que procuram diversos tipos de leitura, porque uma leitura não é pra todo mundo, é para um grupo seleto de pessoas. Aqueles que precisam ler o que estou escrevendo.

Mas existe uma hora em que escrever não ajuda em nada? Tem sim.

Sabe quando? Quando você percebe que tudo o que gosta está se indo, tudo está dando errado, nada do que você quer que aconteça acontece, quando você percebe que as pessoas que você gosta estão se distanciando... A inspiração se esvai quando nada dá certo, esse é o maior problema. É necessário que tudo dê certo pra que a sua escrita dê certo.

Talvez seja por esse motivo que, há muitos dias, eu não escrevo nada.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Amanhã - Quando A Guerra Começou

Não, não é o fim do mundo, e muito menos uma previsão de algo vá acontecer. Primeiro que não acredito em fim do mundo, e segundo porque eu não sou nenhum tipo de visionário. O título do post em questão é o nome de um livro. Sim, um livro de John Marsden, publicado originalmente na Austrália, de 1993 até 1999, e que chegou ao Brasil em 2008. São sete livros, muito legais por sinal.

E, nesse post, eu falarei sobre o primeiro deles, que já está com filme pronto para ser lançado.

O livro não é infantil e nem um pouco mela cueca, o que já espanta metade dos jovens do mundo de gostar dele, afinal, em tempos onde vampiros namoram, publicar uma história sem esse tema pode não fazer nenhum sucesso. Não tem nada a ver com magia, bruxaria, amuletos, nem nada. Não há ficção. Isso também pode espantar boa parte dos fãs de Harry Potter e derivados, já que não verão dragões nem elfos nessa história.

O divertido nesse livro é a surpresa. John Marsden criou uma história onde um grupo de oito adolescentes (adolescentes, não crianças) tentam sobreviver a um ataque inesperado que, reza a lenda, ocorre na Austrália. Aparentemente, eles são os únicos sobreviventes nessa guerra, onde um grupo estranhamente guerrilheiro anda armado pelas ruas prontos pra fuzilar qualquer um que eles não tenham feitos como refém.

Enfim, a Austrália entra em caos. Casas abandonadas, carros espalhados pelas ruas, cachorros, mortos, a tristeza jaz por ali. E esse grupo de jovens, liderados por Ellie, tentam a todo custo sobreviver e causam a sua porção de baderna ao explodirem alguns caminhões e pontes.

Com essa história, o livro tinha tudo pra ser limitado, mas não é. John Marsden conseguiu fazer um trama muito bem elaborada, com momentos de tensão, romance, amizade e ação sem perder o foco da história e sem focar num único personagem. É claro, a história se passa na visão de Ellie, mas mesmo assim os outros personagens ainda têm a sua profundidade e importância. Você pode até chorar em vários momentos do livro por conta das demonstrações de sentimentos que ocorrem na história.

Em meio a todo aquele caos, eles percebem o valor de uma verdadeira amizade.

Enfim, eu gosto muito da história, e mal posso esperar pra ver o filme, que será lançado em meados de Junho ou Julho (não é uma boa época, quando se sabe que Eclipse será lançado no mesmo tempo). Estarei lá pra assistir e já estou esperando a febre que ele vai virar, afinal, o enredo ainda tem a sua pitada teen, eu não posso negar. Mas é original, isso eu posso afirmar.

Ah, a comunidade do orkut, enquanto eu escrevia esse post, tinha apenas 37 membros. Quero ver quando a história ficar famosa...

Abaixo, os nomes dos principais personagens de Amanhã - Quando A Guerra Começou:

Kevin Holmes (Lincoln Lewis)

Da esquerda para a direita:
Lee (Chris Pang); Homer Yannos (Deniz Akdeniz); Kevin Homes (Lincoln Lewis) e; Chris (Andy Ryan)
Protagonista:
Ellie Linton (Caitlin Stasey)

Corrie Mackenzie (Rachel Hurd-Wood)

Robyn Mathers (Ashleigh Cummings) e; Fiona Maxwell (Phoebe Tonkin).





Só pra deixar constado, aqui vai o link da comunidade do Amanhã - A Série. Só tem gente legal por lá, é bom dar uma olhada...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O Tempo e o Desgosto

"Sabe qual a diferença do início do casamento para o fim do casamento? No começo tudo é bonitinho e pequenininho (meu ursinho, bombonzinho, gatinho) e no final tudo muda de tamanho e de proporção (seu cachorro! Vaca! Grosso!)"

E é com essa piadinha infame que eu começo o meu post. Quero falar sobre a mudança de humor após muito tempo de convivência. Ela acontece, não tem como evitar. Tudo o que temos a fazer é nos acostumar a elas.

Isso acontece comigo, agora, enquanto escrevo o meu post.

Completei um ano de trabalho aqui no meu atual trabalho. Lembro-me de que quando entrei aqui, eu estava morrendo de medo, afinal, era o meu primeiro emprego, eu não fazia ideia de que como eram os ambientes profissionais e tals... Bem, isso porque eu pensava que eram ambientes profissionais.

No começo, todos me amavam, falavam bem de mim, sempre queriam estar do meu lado, me elogiavam... Só que depois de meio-ano os elogios cessaram, o amor se foi, e as pessoas acostumaram com a minha cara. Até aí normal, apesar de eu notar essa indiferença ao meu respeito.

O problema pior mesmo foi quando eu comecei a me sentir assim em relação a eles...

Não sinto mais a mesma felicidade ao ir trabalhar. Na verdade, quando penso em trabalho, meu coração doi... Não sei se é por causa das pessoas mesmo, ou se é por causa do trabalho em si, mas como diria a minha ex-professora de Dac Português do 3° ano do Ensino Médio, "perdi o tesão". Agora é chato!

Não aguento mais a cara das pessoas! Não tenho assunto nenhum com a pessoa que eu almoço, porque ela se mostrou uma excelente ranzinza. Reclama da vida, tudo... A minha chefe, que eu achava linda, continua linda, mas se tornou mais e mais estabanda, irresponsável, desligada, enfim, tudo mudou. Será que o brilho do trabalho se foi?

Se foi, sim, assim como em um casamento. Por isso que as pessoas não se gostam tanto, é preciso dar um tempo de saudade. Ficar lambendo uma pessoa durante muitos dias seguidos dá enjoo, não funciona, é preciso uns dias de distância aí... Por isso muitos casais separam, muitos chefes demitem seus funcionários por motivos pessoais e muitos amigos brigam. O encanto vai acabar, não importa o que você pensa.

É inevitável, por mais que você acredite que seu amor é verdadeiro.

Deve ser por isso que, quando eu viajo com os Quadrúpedes Fantásticos, a gente briga tanto... É a proximidade...

Até a próxima!!!!