quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Percy Jackson e o Ladrão de Raios


Pra quem lê esse blog, deve ter notado que eu não tenho um assunto certo para comentar. Simplesmente vivo uma situação e a redijo, a meu ver. Gosto de dar a minha opinião.

E na última sexta-feira, dia 12 de Fevereiro, eu assisti o filme Percy Jackson e o Ladrão de Raios, baseado no não homônimo livro Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios, de Rick Riordan, publicado no Brasil pela Intrínseca (sim, a mesma editora que publicou Crepúsculo e seus demais derivados), e o filme foi dirigido por Chris Columbus, famoso por dirigir Harry Potter e a Pedra Filosofal e A Câmara Secreta.

Comecemos a crítica.

O Chris Columbus é um excelente diretor, isso é inegável, e seu trabalho com Harry Potter resultou no sucesso que a saga Harry Potter é hoje e nos milhões que a nossa querida J K Rowling faturou com sua história. Ele é um diretor confiável, digamos assim.

Agora voltemos ao Percy Jackson.

O Ladrão de Raios é uma história que conta a rotina de um menino de 12 anos, chamado Percy Jackson (guardem bem essa informação), que, aparentemente, tem um déficit de atenção na escola e não consegue aprender a ler. Mais tarde, ele descobre que é filho de um deus grego, embora ele não saiba qual, e tem que ir para um acampamento, onde moram outros filhos de deuses gregos, para ser protegido, pois acreditam que ele tenha roubado o raio de Zeus, então muitas criaturas e deuses mitológicos estão em seu encalço querendo por tudo tirar-lhe o raio. Mas aí tem um problema: ele não está com o raio e tem absoluta certeza disso. Conclusão, sua vida vira de ponta cabeça.

Nesse acampamento, conhecido por acampamento meio-sangue, ele conhece Anabeth, filha de Atena, temperamento difícil, e descobre que seu amigo, Grover, é, na verdade, um sátiro. Juntos, os três vão em busca do verdadeiro ladrão de raios com o intuito de provar a Zeus que Percy Jackson não é, de fato, o ladrão de seu raio.

Com essa sinopse, a história tinha tudo para dar errado. E deu mesmo.

Li o livro e confesso que não gostei muito. A trama era rápida demais, muitos acontecimentos seguidos e sem ordem certa, enfim, não tinha um história em si, somente uma sucessão de cenas de ação sem relação nenhuma entre si. Outro defeito foi como Rick viu os deuses gregos na atualidade; no livro, Hades se mostra uma pessoa compreensiva e acalentadora... Não há como temê-lo. Ares é aquele vovozão inescrupuloso e cheio de marra e por assim segue. Enfim, o autor viajou.

A adaptação para o cinema tinha tudo para dar errado. Pelas fotos e trailers, fãs enlouquecidos queriam morrer quando viram que Percy teria 17 anos no filme ao invés do tradicional 12, Anabeth seria uma garota enorme e de cabelos castanhos, quando no livro era loura, e cenas de ação, que não estavam no livro, apareceram de forma assustadora sem nem ao menos terem sido avisadas. O caos reinava sobre os fãs do best-seller.

Mas lembrem-se: Chris Columbus é f#da!

Quando cheguei ao cinema, fui com todos esses pensamentos em mente: "A adaptação não foi fiel ao livro, o filme vai ser uma merda, um garoto de 17 anos nunca vai parecer um menino de 12", enfim, eu estava cheio de más expectativas.

Acabei me surpreendendo.

Com adolescentes no lugar de crianças, o filme ganhou um ritmo divertidíssimo, com cenas pra lá de engraçadas e atuações muito bem feitas! A história foi muito fiel ao livro, embora com 20% de alterações, e aquelas duas horas em que estive no cinema passaram voando! O olhar de Chris Columbus sobre as cenas do livro foi peculiar e sua adaptação se tornou um filme maravilhoso!

Saí do cinema boquiaberto e cheio de euforia. Eu não tinha palavras para descrever o que senti.

Agora, esse é um filme que indico para quem não sabe o que assistir. O filme é um entretenimento maravilhoso, sem sombra de dúvidas, e vai agradar muito a quem leu ou a quem não leu o livro. Lógico, muitos fãs vão ficar decepcionados, mas podem ter certeza que é porque não querem dar o braço a torcer.


Então, fica a dica!

Até mais!

P.S.: Eu não queria ser chato, então omiti o fato de eles terem escolhido um menino de 17 anos só pra que ele pudesse ser o gatinho da Capricho para o post não ficar chato... Mas vocês me etendem, né?

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Coisas de Solteiro

Existe uma coisa que é pura verdade, mas que ninguém quer assumir: ser solteiro é a pior coisa que existe, pelo menos depois dos 16 anos, quando realmente começa a "vida", digamos assim. Mas afirmar isso não quer dizer, necessariamente, que queiramos arranjar um(a) namorado(a), é algo mais profundo, mais além. A real preocupação aí é o que as pessoas vão pensar de você, que são coisas mais ou menos assim:

  • "Nossa... Ele não pega ninguém..." - geralmente dito por amigos;
  • "Ah, esse menino precisa de uma mulher do lado dele, só assim ele toma jeito" - geralmente dito pela mãe e;
  • "Credo, ele é solteiro... Deve ser um chato do caramba. Ou deve ser gay." - geralmente dito pela sociedade.
Isso é terrível de ser ouvido, digo por experiência própria.

Mas o pior de tudo isso é o que um solteiro faz, que são coisas EXTREMAMENTE diferentes do que uma pessoa compromissada faz. Os exemplos são bem sutis, porém notáveis. Aí vão eles:

  • Assistir Big Brother Brasil;
Não existe coisa mais de solteiro do que assistir BBB. Acontece que os solteiros assistem esse programa porque gostam da trama, gostam de se imaginar no lugar e fazer suposições. O coração acelera em dia de paredão, votação, prova do líder, etc. Já quem namora está com a cabeça em outra coisa... Ou deveria dizer outra pessoa? Namorar já supre essa necessidade de ver gente confinada se relacionando, pois se acredita que a sua vida é mais importante do que a de 17 desconhecidos.

  • Assistir Crepúsculo e derivados;
Essa é a pior válvula de escape pra quem é solteiro, principalmente as solteiras... Meninas sem aliança no dedo assistem o filme e se deleitam com os protagonistas, se imaginando ao seus lados, dando bitoquinhas aqui, uma passada de mão ali... Enfim, isso é o que pouco podem chamar de frisson, mas que muitos podem chamar de FOGO. Pessoas compromissadas, que estão satisfeitas com seus relacionamentos, não perdem tempo acompanhando essas histórias.

  • Acompanhar histórias;
Pra que acompanhar histórias quando você pode se deleitar com a sua? Pessoas compromissadas não gostam de acompanhar histórias, pois as mesmas não lhe causam devido prazer. Sim, estou falando "daquele" prazer, coisa que até os mais santinhos gostam, e isso é inegável. Os solteiros gostam de acompanhar histórias porque viajam naquele mundo, imaginando se as situações que lê lhe ocorressem, enfim, é uma "brisa" que lhe satisfaz.

Existem mais MUITAS outras coisas que são de solteiro, como comer pipoca sozinho, se acabar no chocolate, reclamar e falar mal de quem está namorando, essas coisas e muito mais. Mas existe uma coisa que também precisa ser confessada além de tudo isso:

SER SOLTEIRO É TUDO!

Namore durante 3 anos, case por 5 e se separe. Você vai jurar pra si mesmo que nunca mais vai querer ver uma pessoa do sexo oposto na sua frente. Vai agradecer com júbilo que está solteiro, vai dizer que é a melhor coisa a ser feita e que não há vida melhor que a de um solteiro, e o pior de tudo é que você estará certo. Assistir BBB, Crepúsculo e acompanhar histórias vai ser mais prazeroso do que você pode imaginar, e você vai achar bom.

É por isso que existem coisas próprias pra solteiros, e próprias pra quem está namorando. Quem namora, se prende. E outro detalhe: Namoro =/= Liberdade.

Pense nisso e vá em frente.